Agir, em lugar de reagir

Existe o agir e o reagir. Reagir é agir igual, ou seja, de acordo com um padrão fixo. Por exemplo, se desenvolvi um traço de personalidade de raiva, “sou nervoso”. Respondo às situações habitualmente assim, automaticamente. Se desenvolvi     um traço de personalidade de medo, respondo habitualmente às situações com medo, etc.

Na verdade, quando reajo, não estou fazendo escolhas. Existe um traço de personalidade que manda em mim, dá-me uma ordem – sem se interessar pelo que vai acontecer comigo depois! – e eu cumpro. E depois tenho as consequências.

A cada situação, preciso entrar por um instante que seja dentro de mim, encontrar o meu verdadeiro, sentir o pulso do outro, se outra pessoa está envolvida na situação, e agora escolher. A partir daí, agir.

O meu eu autêntico é pacífico, amoroso, determinado, etc. Com certeza, a ação, ao contrário da reação, vai ser positiva para mim, para os outros e para a natureza. Vai gerar cooperação – ou deixar o caminho aberto para ela. Escolha a Calma.