Luciana Burlamaqui

Luciana Burlamaqui

Calma me remete a não julgamento. A olhar todos os lados da situação e a procurar se colocar no lugar da outra pessoa, sempre. Tudo é relativo. A vida nos surpreende todos os dias com respostas muitas vezes diferentes do que gostaríamos de receber. Vamos ter mais calma nos julgamentos pessoais e mesmo nos coletivos. Calma pede observação, silêncio interior e profunda compaixão pelo outro e por nós mesmos. Cada indivíduo está no seu caminho de crescimento. Não é fácil. Todos os dias sinto-me testada em sair do meu estado de paz e, muitas vezes, não passo nos testes. O que me ajuda muito a ter calma são as orações, a yoga e a meditação, que é quando me conecto com a minha essência profunda. Adoro o som do violino. A música suave me aquieta e me ajuda a fazer esta conexão. Calma é um passo para trás, para olhar com cuidado a minha, a sua e a nossa alma.

 Luciana Burlamaqui
Cineasta e jornalista focada em temáticas sociais há mais de 20 anos. Diretora do filme “Entre a Luz e a Sombra”, sobre a prevenção da violência no Brasil.