Rachel Trajber

Rachel Trajber


Quando a Brahma Kumaris comentou que lançaria uma campanha Escolha a Calma, intuí que era uma grande ideia. Nesse dia, caminhei repensando os meus momentos contrários à calma: ansiedade, insegurança, medo, quando me deixo levar pela aflição, angústia ou, de vez em quando, até a raiva. Teria capacidade de escolher a calma, quando “o que será que me dá” irrompe das catacumbas do meu ser? Que calma seria essa? Como não confundir com a calma da falta de vento soprando nas velas, ou mesmo o marasmo da apatia e o desânimo? Nem seria a indiferença da calmaria, nem um mundo idílico de paz e serenidade geral. Mas a calma como a escolha que potencializa a capacidade de cuidar e proteger a vida com base nos valores da campanha, que o mote resume. Também incluo outros princípios e dimensões da ética da contemporaneidade: aprendizagem, transformação, colaboração, sustentabilidade, equidade, responsabilidade, justiça social e ambiental.

Escolha a Calma só não entra na grande mídia porque esse pessoal parece que torce pelo time contrário.

 

Rachel Trajber
Educadora e consultora